Prevalência de alguns fatores de risco para doenças crônicas na cidade de São Paulo

Autores

  • Luiz Francisco Marcopito Universidade Federal de São Paulo; Departamento de Medicina Preventiva
  • Sérgio São Fins Rodrigues Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo; Centro de Vigilância Epidemiológica; Divisão de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis
  • Maria Aparecida Pacheco Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo; Centro de Vigilância Epidemiológica; Divisão de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis
  • Mírian Matsura Shirassu Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo; Centro de Vigilância Epidemiológica; Divisão de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis
  • Artur Jaques Goldfeder Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo; Centro de Vigilância Epidemiológica; Divisão de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis
  • Marco Antonio de Moraes Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo; Centro de Vigilância Epidemiológica; Divisão de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102005000500007

Palavras-chave:

Doença crônica^i1^sepidemiolo, Inquéritos de morbidade, Fatores de risco, Hipertensão, Tabagismo, Obesidade, Lipídeos, Diabetes mellitus, Prevalência

Resumo

OBJETIVO: Estimar as prevalências de fatores de risco para doenças crônicas não-transmissíveis e compará-las com as obtidas há 15-16 anos em inquérito semelhante. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional com amostra aleatória de pessoas com 15 a 59 anos de idade, realizado no Município de São Paulo entre 2001 e 2002. Foram entrevistadas 2.103 pessoas que responderam a um questionário, quando também foram feitas medidas de pressão arterial, peso, estatura e circunferências do abdome e do quadril. Em um terço dos entrevistados foram dosados colesterol total, HDL-colesterol, triglicérides e glicose de jejum. RESULTADOS: As prevalências totais ajustadas por idade, na faixa etária de 15 a 59 anos, foram as seguintes: tabagismo, 22,6%; pressão arterial não controlada, 24,3%; obesidade, 13,7%; circunferência abdominal aumentada, 19,7%; colesterol total >;240 mg/dl, 8,1%; HDL-colesterol <40 mg/dl, 27,1%; triglicérides >;200 mg/dl, 14,4%; e glicemia >;110 mg/dl, 6,8%. Tabagismo, pressão arterial não controlada, colesterol total elevado, HDL-colesterol diminuído e triglicérides elevados foram significantemente mais prevalentes em homens do que em mulheres. CONCLUSÕES: Os resultados quanto à prevalência de alguns fatores de risco para doenças crônicas mostraram que os homens estão em pior situação do que as mulheres. Comparados aos resultados de inquérito anterior, a percentagem de pressão arterial não controlada permaneceu inalterada, mas a de tabagismo diminuiu significantemente.

Publicado

2005-10-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Marcopito, L. F., Rodrigues, S. S. F., Pacheco, M. A., Shirassu, M. M., Goldfeder, A. J., & Moraes, M. A. de. (2005). Prevalência de alguns fatores de risco para doenças crônicas na cidade de São Paulo . Revista De Saúde Pública, 39(5), 738-745. https://doi.org/10.1590/S0034-89102005000500007