Uso de preservativos nas relações sexuais: estudo de base populacional

Autores

  • Ioná Carreno Universidade do Vale do Rio dos Sinos
  • Juvenal Soares Dias da Costa Universidade Federal de Pelotas; Faculdade de Medicina; Departamento de Medicina Social

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102006000500024

Palavras-chave:

Preservativos^i1^sutiliza, Comportamento sexual, Doenças sexualmente transmissíveis^i1^sprevenção e contr, Fatores epidemiológicos, Fatores socioeconômicos, Prevenção primária, Estudos transversais

Resumo

OBJETIVO: Descrever as características associadas ao não-uso de preservativos masculinos nas relações sexuais por mulheres. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional, realizado com 1.026 mulheres de 20 a 60 anos de idade, residentes da zona urbana de São Leopoldo, Estado do Rio Grande do Sul, em 2003. A amostragem foi por conglomerados, sendo realizado sorteio de 40 setores censitários dos 270 existentes. Foram realizadas análises de regressão logística quanto ao não uso de preservativos masculinos em relação às variáveis socioeconômicas, demográficas, obstétricas e de utilização de serviços de saúde. RESULTADOS: Das mulheres incluídas no estudo, 867 (84,5%) relataram manter relações sexuais, destas, 252 (29,1%) faziam uso de preservativo nas relações. A regressão logística mostrou que os grupos mais vulneráveis eram mulheres casadas ou em união estável e com idade acima de 40 anos. Não foram encontradas diferenças entre as outras variáveis exploradas. CONCLUSÕES: Constatou-se a baixa prevalência do uso de preservativos, e se identificou um grupo de mulheres que precisa ser alvo das políticas e serviços de saúde, melhorando a sua percepção quanto aos riscos de adquirir doenças sexualmente transmissíveis.

Publicado

2006-08-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Carreno, I., & Costa, J. S. D. da. (2006). Uso de preservativos nas relações sexuais: estudo de base populacional . Revista De Saúde Pública, 40(4), 720-726. https://doi.org/10.1590/S0034-89102006000500024