Versão brasileira da Escala de Estresse Percebido: tradução e validação para idosos

Autores

  • Caroline Di Bernardi Luft Universidade do Estado de Santa Catarina; Centro de Educação Física, Fisioterapia e Desportos
  • Sabrina de Oliveira Sanches Universidade do Estado de Santa Catarina; Centro de Educação Física, Fisioterapia e Desportos
  • Giovana Zarpellon Mazo Universidade do Estado de Santa Catarina; Centro de Educação Física, Fisioterapia e Desportos
  • Alexandro Andrade Universidade do Estado de Santa Catarina; Centro de Educação Física, Fisioterapia e Desportos

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102007000400015

Palavras-chave:

Idoso, Estresse psicológico^i1^sdiagnóst, Envelhecimento^i1^spsicolo, Testes psicológicos, Sensibilidade e especificidade, Validade dos testes, Tradução^i1^sProce, Brasil, Saúde do idoso

Resumo

OBJETIVO: Traduzir a Escala de Estresse Percebido para a língua portuguesa do Brasil e verificar sua validade para mensurar o estresse percebido de idosos brasileiros. MÉTODOS: A escala foi traduzida e testada em sua versão completa, com 14 questões e na reduzida, com dez questões. A tradução obedeceu às etapas de tradução, tradução reversa e revisão por um comitê. A escala traduzida foi aplicada, por meio de entrevista, a 76 idosos com idade média de 70,04 anos (DP=6,34; mín: 60; máx: 84). A consistência interna foi verificada por meio do coeficiente alfa de Cronbach e a validade de construto, por análise fatorial exploratória com rotação ortogonal pelo método varimax. As médias das versões completa e reduzida foram analisadas comparando o estresse percebido em função da auto-avaliação da saúde, nível econômico percebido, estado civil, condições de residência, entre outras. RESULTADOS: Quanto à confiabilidade, a versão completa apresentou consistência interna semelhante (r=0,82) à reduzida (r=0,83). A análise fatorial revelou a existência de dois fatores para a completa e um para a reduzida. A questão 12 apresentou as menores cargas fatoriais. Ao analisar a possibilidade de a escala diferenciar o estresse percebido em função das variáveis, verificou-se que a versão completa obteve maiores diferenças no estresse do que a reduzida. CONCLUSÕES: A Escala de Estresse Percebido mostrou-se clara e confiável para mensurar o estresse percebido de idosos brasileiros, apresentando qualidades psicométricas adequadas.

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Publicado

2007-08-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Luft, C. D. B., Sanches, S. de O., Mazo, G. Z., & Andrade, A. (2007). Versão brasileira da Escala de Estresse Percebido: tradução e validação para idosos . Revista De Saúde Pública, 41(4), 606-615. https://doi.org/10.1590/S0034-89102007000400015