Justiça Ambiental: uma abordagem ecossocial em saúde

Autores

  • Mateus Habermann Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Departamento de Medicina Preventiva; Programa de Pós-Graduação em Ciências
  • Nelson Gouveia Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Departamento de Medicina Preventiva

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102008000600019

Palavras-chave:

Justiça Social, Iniqüidade Social, Riscos Ambientais, Vulnerabilidade Social, Saúde Ambiental

Resumo

Discute-se a questão do risco das tecnologias contemporâneas em face do atual paradigma tecnológico, a sua percepção e tolerabilidade, assim como sua distribuição desigual na sociedade. A hipótese fundamental que enfatiza a Justiça Ambiental refere-se aos perigos desproporcionalmente ou injustamente distribuídos entre grupos social e economicamente mais vulneráveis, geralmente pobres e minorias, acarretados pelos riscos ambientais relativos à vida moderna. Assim, vulnerabilidade e os diversos níveis de privação agem como propulsores dos níveis diferenciais em saúde entre os grupos populacionais. Embora Justiça Ambiental tenha sido observada inicialmente como movimento popular nos Estados Unidos, seus princípios indicaram compatibilidade em escalas geográficas global e local. Desta forma, o objetivo do estudo foi compreender como os riscos da tecnologia contemporânea afetam desigualmente a população à luz da Justiça Ambiental.

Publicado

2008-12-01

Edição

Seção

Ensaio

Como Citar

Habermann, M., & Gouveia, N. (2008). Justiça Ambiental: uma abordagem ecossocial em saúde . Revista De Saúde Pública, 42(6), 1105-1111. https://doi.org/10.1590/S0034-89102008000600019