Membros familiares e profissionais de saúde na supervisão do tratamento da tuberculose

Autores

  • Ethel Leonor Noia Maciel UFES; CCS
  • Leticia Molino Guidoni UFES
  • Ana Paula Brioshi UFES
  • Thiago Nascimento do Prado UFES; CCS
  • Geisa Fregona Universidade Federal do Espírito Santo; Centro de Ciências da Saúde; Núcleo de Doenças Infecciosas
  • David Jamil Hadad Universidade Federal do Espírito Santo; Centro de Ciências da Saúde; Núcleo de Doenças Infecciosas
  • Lucilia Pereira Molino Universidade Federal do Espírito Santo; Centro de Ciências da Saúde; Núcleo de Doenças Infecciosas
  • Moises Palaci Universidade Federal do Espírito Santo; Centro de Ciências da Saúde; Núcleo de Doenças Infecciosas
  • John L Johnson UFES
  • Reynaldo Dietze Universidade Federal do Espírito Santo; Centro de Ciências da Saúde; Núcleo de Doenças Infecciosas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102010000200015

Palavras-chave:

Tuberculose^i2^senferma, Pacientes Domiciliares, Enfermagem Familiar, Cuidadores, Assistência Domiciliar, Conduta do Tratamento Medicamentoso, Resultado de Tratamento, Estudos de Coortes

Resumo

OBJETIVO: Comparar os resultados de cura por tuberculose entre pacientes supervisionados pelo membro familiar e pelo profissional de saúde. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectiva de 171 pacientes de Vitória, ES, no período de 2004 a 2007. Cada paciente foi acompanhado por seis meses até a finalização do tratamento. Dos pacientes estudados, 59 pacientes tratados eram supervisionados por um membro familiar e 112 pelos profissionais de saúde. Foram avaliados dados sociodemográficos e clínicos dos pacientes. Diferenças entre os grupos de estudo foram avaliadas utilizando o teste qui-quadrado ou teste t de Student ao nivel de significância de 5%. RESULTADOS: A maioria dos sujeitos do estudo apresentaram bacioscopia positiva e cultura confirmada para tuberculose. Dois pacientes tinham sorologia positiva para HIV. Um número maior de pacientes no grupo supervisionado por profissionais de saúde não eram alfabetizados, comparado com aqueles pacientes do grupo supervisionado por membros familiares (p = 0,01). Todos os pacientes supervisionados por um familiar foram curados, frente a 90% dos pacientes supervisionados pelos profissionais de saúde (p=0,024). CONCLUSÕES: O sucesso do tratamento de tuberculose foi maior quando supervisionado por um familiar.

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Publicado

2010-04-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Maciel, E. L. N., Guidoni, L. M., Brioshi, A. P., Prado, T. N. do, Fregona, G., Hadad, D. J., Molino, L. P., Palaci, M., Johnson, J. L., & Dietze, R. (2010). Membros familiares e profissionais de saúde na supervisão do tratamento da tuberculose . Revista De Saúde Pública, 44(2), 339-343. https://doi.org/10.1590/S0034-89102010000200015