Nível de atividade física em professores da rede estadual de ensino

Autores

  • Wellington Fabiano Brito Universidade Nove de Julho; Departamento de Educação Física
  • Carolina Lemes dos Santos Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
  • Alessandra do Amaral Marcolongo Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
  • Marcelo Dias Campos Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
  • Danilo Sales Bocalini Universidade Federal de São Paulo; Departamento de Medicina
  • Ednei Luiz Antonio Universidade Federal de São Paulo; Departamento de Medicina
  • José Antonio Silva Junior Universidade Nove de Julho; Departamento de Educação Física
  • Paulo José Ferreira Tucci Universidade Federal de São Paulo; Departamento de Medicina
  • Andrey Jorge Serra Universidade Nove de Julho; Departamento de Educação Física

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102012000100013

Palavras-chave:

Docentes, Ensino Fundamental e Médio, Atividade Motora, Estilo de Vida Sedentário, Nível de atividade física

Resumo

OBJETIVO: Avaliar o nível de atividade física em professores da rede pública estadual de ensino. MÉTODOS: Estudo transversal conduzido com 1.681 professores de São Paulo, SP, em 2009. A versão curta do Questionário Internacional de Atividade Física foi aplicada e o nível de atividade física dos professores foi categorizado em baixo, moderado ou alto. A amostra foi estratificada por idade, região da cidade e sexo. O teste de qui-quadrado foi aplicado nas comparações e o nível de significância adotado foi de p < 0,05. RESULTADOS: A prevalência de nível baixo de atividade física foi de 46,3%, e os níveis moderado e alto representaram 42,7% e 11%, respectivamente. Níveis baixos de atividade física foram mais prevalentes em indivíduos de 31 a 42 anos (19,5%) e menor prevalência foi observada de 55 a 66 anos (5,7%). Níveis moderados e altos foram menos prevalentes em idade mais avançada. Mais professores apresentaram nível baixo (50,5%) e alto (11,4%) de atividade física na região leste em relação à sul (baixo: 48,6%; alto: 8.1%). O número de professores com nível moderado foi significativamente menor na região leste (38,1%) comparada à sul (43,3%). O número de homens com nível baixo (53%) e alto (14,1%) de atividade física foi significantemente maior que em mulheres (baixo: 42,9%; alto: 9,4%). A prevalência de homens com nível moderado (32,9%) foi significativamente menor em comparação às mulheres (47,7%). CONCLUSÕES: A prevalência de nível baixo de atividade física foi marcadamente elevada. Diferenças nas idades, regiões e sexos devem ser consideradas no planejamento e direcionamento de campanhas que visem promover aumento dos níveis de atividade física nessa população.

Publicado

2012-02-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Brito, W. F., Santos, C. L. dos, Marcolongo, A. do A., Campos, M. D., Bocalini, D. S., Antonio, E. L., Silva Junior, J. A., Tucci, P. J. F., & Serra, A. J. (2012). Nível de atividade física em professores da rede estadual de ensino . Revista De Saúde Pública, 46(1), 104-109. https://doi.org/10.1590/S0034-89102012000100013