Prova de hemaglutinação passiva para a evidenciação da toxina do C. diphtherias na lesão diftérica

Autores

  • Dacio de Almeida Christovão USP; Faculdade de Higiene e Saúde Pública
  • Luís G. Cotillo Z. USP; Faculdade de Higiene e Saúde Pública
  • José Alberto Neves Candeias USP; Faculdade de Higiene e Saúde Pública

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101967000200009

Resumo

Foi demonstrada a presença da toxina do C. diphtheriae, através de prova de hemaglutinação passiva, usando-se hemácias sensibilizadas com antitoxina diftérica, na lesão da garganta de 47,7% dos casos suspeitos de difteria examinados no presente trabalho. De 53,0% dos mesmos pacientes pôde ser isolado bacilo diftérico toxígeno. A prova de hemaglutinação passiva foi a única positiva em 13,0% dos casos e a cultura, a única positiva em 18,9%. Em 42 crianças normais ou portadoras de faringite ou amigdalite sem nenhuma característica clínica de difteria, a prova de hemaglutinação passiva foi negativa. O processo descrito, de execução muito simples, pode acusar o resultado em menos de 2 horas e oferece grande possibilidade de aplicação vantajosa no diagnóstico da difteria.

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Publicado

1967-11-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Christovão, D. de A., Cotillo Z., L. G., & Candeias, J. A. N. (1967). Prova de hemaglutinação passiva para a evidenciação da toxina do C. diphtherias na lesão diftérica . Revista De Saúde Pública, 1(2), 210-216. https://doi.org/10.1590/S0034-89101967000200009