Experiências sôbre a transmissão do Trypanosoma cruzi por sanguessugas e de tripanosomas de vertebrados de sangue frio por triatomíneos

Autores

  • Samuel B. Pessôa Instituto Butantan

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101969000100002

Resumo

Observou-se que o Trypanosoma cruzi não se multiplica na sanguessuga (Haementeria lutzi Pinto); os tripanosomas sugados degeneram após algum tempo; outros permanecem aparentemente normais, porém 48 horas após a ingestão infectante acabam morrendo. Observou-se ainda que os tripanosomas parasitas da rã (T. rotatorium e T. leptodactyli) bem como o T. hogei, parasita da serpente Rachidelus brazili, não se multiplicam no intestino dos triatomíneos. O mais resistente (o T. leptodactyli), permanece vivo até 72 horas após a ingestão infectante, porém as outras duas espécies (T. rotatorium e T. hogei) não resistem mais de 24 horas após serem sugadas pelos triatomíneos.

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Publicado

1969-06-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Pessôa, S. B. (1969). Experiências sôbre a transmissão do Trypanosoma cruzi por sanguessugas e de tripanosomas de vertebrados de sangue frio por triatomíneos . Revista De Saúde Pública, 3(1), 17-20. https://doi.org/10.1590/S0034-89101969000100002