Sôbre os trabalhos da campanha de combate à esquistossomose no Estado de São Paulo, Brasil

Autores

  • Alberto da Silva Ramos Escola Paulista de Medicina; Departamento de Microbiologia e Parasitologia
  • José de Toledo Piza Campanha de Combate à Esquistossomose

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101971000200008

Palavras-chave:

Esquistossomose, Profilaxia, Endemia, Epidemiologia, Schistosoma mansoni

Resumo

Foi demonstrado que a esquistossomose está em fase de expansão no Estado de São Paulo, o que vem sendo comprovado através da descoberta de novos focos ativos em municípios onde já havia sido assinalada; da verificação de seu recrudescimento a cada ano pelo registro de novos casos autóctones e, ainda pela observação de focos ativos no início de sua instalação, isto é, captura de planorbídeos naturalmente infectados pelas cercárias do Schistosoma mansoni em localidades onde até o momento não se constatou qualquer caso autóctone da endemia. Foram apresentados informes sobre a incidência da helmintose no Estado de São Paulo: casos autóctones registrados de 1951 até 31 de julho de 1970 - 4.499 distribuídos em 30 municípios; casos importados de outras Unidades da Federação, no período de 1958 a agôsto de 1970, o número registrado é de 7.859. Referem-se também aos trabalhos que vêm sendo executados pela Campanha de Combate à Esquistossomose, destacando-se a política sanitária adotada em relação à parasitose. Informa-se ainda sobre os trabalhos de saneamento ambiental, e o que tem sido realizado em relação ao tratamento dos portadores da infecção. No período de 1969 até julho do corrente ano, foi tratada por moluscicidas uma área de 293.247 m². Quanto aos doentes foram tratados 4.276, pelo Etrenol (Hycanthone).

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Publicado

1971-12-01

Edição

Seção

Atualizações

Como Citar

Ramos, A. da S., & Piza, J. de T. (1971). Sôbre os trabalhos da campanha de combate à esquistossomose no Estado de São Paulo, Brasil . Revista De Saúde Pública, 5(2), 263-272. https://doi.org/10.1590/S0034-89101971000200008