Resistência do Triatoma brasiliensis ao jejum

Autores

  • Maria José Costa Universidade Federal de Pernambuco; Instituto de Biociências; Departamento de Patologia
  • André Luiz Paranhos Perondini Universidade Federal de Pernambuco; Instituto de Biociências; Departamento de Patologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101973000300003

Palavras-chave:

Triatoma brasiliensis^i1^sresistência ao je, Triatoma^i1^speso corpóreo e resistência ao je

Resumo

Triatoma brasiliensis suporta prolongados períodos de jejum em condições de laboratório. O número médio de dias que os animais não alimentados e mantidos a 30oC e a 70-80% U.R. resistiram, foi: 33,30 + 1,12; 44,23 + 1,31; 40,28 + 1,78; 48,00 + 1,56; 58,46 + 3,06; 42,63 + 2,38 e 52,33 + 1,83 para ninfas de 1.°, 2.°, 3.° 4.°, 5.° estádios e adultos, fêmeas e machos, respectivamente. A perda de peso corpóreo durante o jejum é mais drástica na primeira semana decrescendo nas semanas seguintes. Existe diferença nas taxas de perda de peso entre as ninfas do 5.° estádio e os outros estádios estudados. A grande variação na resistência apresentada pelos animais em cada estádio pode ser explicada em termos do peso corpóreo do inseto. A resistência ao jejum aumenta com o aumento de peso podendo, estas relações, serem expressas como funções alométricas. São feitos comentários sobre programas de erradicação.

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Publicado

1973-09-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Costa, M. J., & Perondini, A. L. P. (1973). Resistência do Triatoma brasiliensis ao jejum . Revista De Saúde Pública, 7(3), 207-217. https://doi.org/10.1590/S0034-89101973000300003