Inquérito sorológico para a rubéola em professoras do município de São Paulo, Brasil

Autores

  • J. A. N. Candeias USP; Instituto de Ciências Biomédicas; Departamento de Microbiologia
  • Cornélio P. Rosenburg USP; Instituto de Ciências Biomédicas; Departamento de Microbiologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101974000400005

Palavras-chave:

Rubéola, Inquérito sorológico, São Paulo^i1^sBra, Hemaglutinação^i1^santicorpos inibido

Resumo

Estudou-se a distribuição etária de anticorpos inibidores da hemaglutinação para o vírus da rubéola em 415 soros de professoras de 27 parques infantis e 75 escolas municipais, da rede municipal de ensino de São Paulo. Deste total, 67,9% dos soros apresentavam títulos iguais ou superiores a 8, considerados como indicativos da presença de imunidade. Não se observaram diferenças significativas entre os diversos grupos etários estudados, relativamente à distribuição dos porcentuais de positividade. A distribuição porcentual dos títulos de anticorpos inibidores da hemaglutinação foi de 32,1% para títulos menores do que 8, 29,3% para título 8, 18,1% para título 16, 12,1% para título 32 e 8,4% para títulos iguais ou superiores a 64. De 35 soros com títulos iguais ou superiores a 64, após tratamento com 2-mercapto-etanol, 4 sofreram uma redução significativa do título. São feitas algumas considerações sobre os riscos de infecção a que estão sujeitas as professoras e sugere-se, entre os requisitos exigidos para a admissão das mesmas nas redes oficiais e particulares de ensino, o diagnóstico sorológico da rubéola, bem como o estabelecimento de um serviço de vacinação, devidamente controlado.

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Publicado

1974-12-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Candeias, J. A. N., & Rosenburg, C. P. (1974). Inquérito sorológico para a rubéola em professoras do município de São Paulo, Brasil . Revista De Saúde Pública, 8(4), 391-398. https://doi.org/10.1590/S0034-89101974000400005