A análise da mortalidade por causa básica e por causas múltiplas

Autores

  • Ruy Laurenti USP; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101974000400008

Palavras-chave:

Estatística vital, Mortalidade^i1^scausas bási, Mortalidade^i1^scausas múltip, Atestados de óbito

Resumo

Foram comentados alguns aspectos das estatísticas de mortalidade por causas básicas e por causas múltiplas. Utilizando uma amostra de óbitos ocorridos em hospitais e obtendo informações adicionais através dos prontuários médicos, foram refeitos os atestados comparando-os com os originais. Foi verificado que a causa básica está declarada incorretamente em 37,7% dos casos e que existem discordâncias que se compensam. O número médio de diagnósticos por atestados de óbito foi de 1,9, elevando-se para 2,9 quando se dispõem de informações adicionais. O número médio de diagnósticos adicionais que acompanhou a causa básica aumentou quanto mais longa foi a evolução da doença básica. A codificação de causas múltiplas tem como vantagens o reconhecimento de freqüências de doenças que raramente são consideradas básicas e as estatísticas de mortalidade por causas múltiplas não são afetadas pelas mudanças das regras de seleção da causa de morte.

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Publicado

1974-12-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Laurenti, R. (1974). A análise da mortalidade por causa básica e por causas múltiplas . Revista De Saúde Pública, 8(4), 421-435. https://doi.org/10.1590/S0034-89101974000400008