Mortalidade perinatal em São Paulo, Brasil

Autores

  • Ruy Laurenti USP; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia
  • Maria Helena Silveira USP; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia
  • Arnaldo A. F. Siqueira USP; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Prática Médica em Saúde Pública

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101975000200004

Palavras-chave:

Mortalidade perinatal^i1^sSão Paulo, Bra, Estatística vital, Mortalidade neonatal, Natimortalidade

Resumo

Foi analisada a mortalidade perinatal em São Paulo num período de dois anos. Partiu o estudo da totalidade dos atestados de nascidos mortos e de uma amostra de óbitos de menores de sete dias, para a qual a metodologia foi a de entrevistas domiciliares e junto aos médicos e hospitais que tenham prestado assistência às crianças falecidas. O coeficiente de mortalidade perinatal encontrado foi igual a 42,04 por mil nascidos vivos. Esse valor apresenta-se bastante elevado quando comparado ao de áreas desenvolvidas. Foi verificado que ele poderia ser diminuído com a simples redução dos coeficientes específicos por algumas causas evitáveis a nível de pré-natal (sífilis congênita, doenças próprias ou associadas à gravidez), do parto (distócias, traumatismos obstétricos e anóxia), ou da atenção ao recém-nascido (causas infecciosas, do aparelho respiratório, hemorragias e certas anóxias). O coeficiente de mortalidade perinatal segundo a idade da mãe mostrou que o risco varia com a idade, apresentando-se maior nas mulheres de 40 a 49 anos.

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Publicado

1975-06-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Laurenti, R., Silveira, M. H., & Siqueira, A. A. F. (1975). Mortalidade perinatal em São Paulo, Brasil . Revista De Saúde Pública, 9(2), 115-124. https://doi.org/10.1590/S0034-89101975000200004