Doenças crônicas não transmissíveis no Brasil: prioridade para enfrentamento e investigação

Autores

  • Bruce Bartholow Duncan Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Faculdade de Medicina; Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
  • Dóra Chor Fundação Oswaldo Cruz; Escola Nacional de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia
  • Estela M L Aquino Universidade Federal da Bahia; Instituto de Saúde Coletiva; Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
  • Isabela M Bensenor Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Hospital Universitário
  • José Geraldo Mill Universidade Federal do Espírito Santo; Centro de Ciências da Saúde; Departamento de Ciências Fisiológicas
  • Maria Inês Schmidt Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Faculdade de Medicina; Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
  • Paulo Andrade Lotufo Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Hospital Universitário
  • Álvaro Vigo Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Faculdade de Medicina; Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
  • Sandhi Maria Barreto Universidade Federal de Minas Gerais; Faculdade de Medicina; Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102012000700017

Palavras-chave:

Saúde do Adulto, Doença Crônica, epidemiologia, prevenção & controle, Doenças Cardiovasculares, Obesidade, Diabetes Mellitus, Estudos de Coortes

Resumo

As Doenças Crônicas Não Transmissíveis representam a maior carga de morbimortalidade no Brasil. Em 2011, o Ministério da Saúde lançou seu Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, enfatizando ações populacionais para controlar as doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e doença respiratória crônica, predominantemente pelo controle do fumo, inatividade física, alimentação inadequada e uso prejudicial de álcool. Apesar da produção científica significativa sobre essas doenças e seus fatores de risco no Brasil, poucos são os estudos de coorte nessa temática. Nesse contexto, o Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) acompanha 15.105 servidores públicos do País. Seus dados espelham a realidade brasileira de altas prevalências de diabetes e hipertensão e dos fatores de risco. A diversidade das informações produzidas permitirá aprofundar o entendimento causal dessas doenças e subsidiar políticas públicas para seu enfrentamento.

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Publicado

2012-12-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Duncan, B. B., Chor, D., Aquino, E. M. L., Bensenor, I. M., Mill, J. G., Schmidt, M. I., Lotufo, P. A., Vigo, Álvaro, & Barreto, S. M. (2012). Doenças crônicas não transmissíveis no Brasil: prioridade para enfrentamento e investigação . Revista De Saúde Pública, 46(n. spe), 126-134. https://doi.org/10.1590/S0034-89102012000700017