Organizadores e cortadores de comprimidos: riscos e restrições ao uso

Autores

  • Caroline Ribeiro de Borja-Oliveira Universidade de São Paulo; Escola de Artes, Ciências e Humanidades

DOI:

https://doi.org/10.1590/rsp.v47i1.76589

Resumo

Com base em análise documental, foram discutidas e problematizadas as limitações associadas à utilização de organizadores e cortadores de comprimidos, como questão de saúde pública. Os organizadores destinados ao armazenamento e transporte de comprimidos e cápsulas expõem essas formas farmacêuticas a fatores ambientais dos quais estariam protegidos em suas embalagens originais, comprometendo sua estabilidade, eficácia e segurança. Os cortadores oferecem risco adicional quanto a perda da eficácia, reações adversas e intoxicação. Por outro lado, o transporte de medicamentos pelo usuário é reflexo da conciliação entre autonomia e autocuidado e a partição de comprimidos é necessária para cumprir certos regimes posológicos. Conclui-se que cabe aos profissionais observar e orientar pacientes e cuidadores, visando à adequação dessas condutas e à prevenção dos riscos envolvidos.

Publicado

2013-02-01

Edição

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Como Citar

Borja-Oliveira, C. R. de. (2013). Organizadores e cortadores de comprimidos: riscos e restrições ao uso. Revista De Saúde Pública, 47(1), 123-127. https://doi.org/10.1590/rsp.v47i1.76589