Raca e mortalidade cerebrovascular no Brasil

Autores

  • Paulo Andrade Lotufo Universidade de Sao Paulo; Faculdade de Medicina
  • Isabela Judith Martins Bensenor Universidade de Sao Paulo; Faculdade de Medicina

DOI:

https://doi.org/10.1590/rsp.v47i6.76689

Resumo

Sendo desconhecidas as taxas de mortalidade cerebrovascular segundo raça no Brasil, foram coletadas informações de óbitos de 2010 do Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde. Foram calculadas as taxas de mortalidade cerebrovascular, ajustadas por idade (por 100 mil), com intervalo de confiança de 95%, por sexo e raça/cor de pele. A diferença entre brancos, pardos e negros foi significativa para homens, com taxas, respectivamente, de 44,4 (43,5;45,3), 48,2 (47,1;49,3) e 63,3 (60.6;66,6); e para mulheres, com taxa, respectivamente, de 29,0 (28,3;29,7), 33,7 (32,8;34,6) e 51,0 (48,6;53,4). Em conclusão, a mortalidade cerebrovascular no Brasil é maior entre negros.

Publicado

2013-12-01

Edição

Seção

Comunicações Breves

Como Citar

Lotufo, P. A., & Bensenor, I. J. M. (2013). Raca e mortalidade cerebrovascular no Brasil. Revista De Saúde Pública, 47(6), 1201-1204. https://doi.org/10.1590/rsp.v47i6.76689