Tabagismo e estressores ocupacionais em bombeiros, 2011

Autores

  • Eduardo de Paula Lima Universidade Federal de Minas Gerais; Faculdade de Medicina; Departamento de Medicina Preventiva e Social
  • Ada Avila Assuncao Universidade Federal de Minas Gerais; Faculdade de Medicina; Departamento de Medicina Preventiva e Social
  • Sandhi Maria Barreto Universidade Federal de Minas Gerais; Faculdade de Medicina; Departamento de Medicina Preventiva e Social

DOI:

https://doi.org/10.1590/rsp.v47i5.76700

Resumo

OBJETIVO Analisar a prevalência de hábito tabagista em bombeiros e os fatores associados. MÉTODOS Estudo transversal com 711 bombeiros de Belo Horizonte, MG, em 2011. As informações foram obtidas por meio de questionário estruturado autoaplicado, incluindo características sociodemográficas, estressores de origem ocupacional, situação de saúde e eventos adversos na vida. O tabagismo foi analisado como variável dicotômica (regressão logística múltipla). RESULTADOS A prevalência de tabagismo entre bombeiros foi de 7,6%. O hábito atual de fumar foi positivamente associado à baixa escolaridade, faixa intermediária de renda mensal, presença de problemas psiquiátricos no passado, alta exposição a eventos traumáticos na vida, discriminação social, estressores operacionais e baixa demanda de trabalho. CONCLUSÕES A baixa prevalência de tabagismo indica a relevância das condições de emprego na explicação de hábitos nocivos e saúde. Estressores organizacionais e operacionais contribuem independentemente para explicar o hábito de fumar na população estudada.

Publicado

2013-10-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Lima, E. de P., Assuncao, A. A., & Barreto, S. M. (2013). Tabagismo e estressores ocupacionais em bombeiros, 2011. Revista De Saúde Pública, 47(5), 897-904. https://doi.org/10.1590/rsp.v47i5.76700