As relações entre o pronto-socorro e o núcleo de atenção psicossocial (NAPS) na zona noroeste em Santos, São Paulo: paradigma psiquiátrico e desconstrução manicomial
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.rto.1997.224736Palavras-chave:
Serviços médicos de emergência, tendências, Saúde mental, Administração municipal, Política de saúdeResumo
O texto apresenta as relações entre dois serviços vizinhos do sistema municipal de saúde de Santos, São Paulo, o PS da zona noroeste, um pronto-socorro, e o Núcleo de Atenção Psicossocial, NAPS-I. Destaca as transformações revolucionárias, inspiradas na reforma psiquiátrica italiana, ocorridas no atendimento aos doentes mentais na cidade, simbolizadas pela extinção das internações manicomiais, e sua influência no atendimento, por parte dos profissionais do PS, aos doentes mentais. O artigo mostra que a convivência dos profissionais do PS com o vizinho NAPS contribuiu para que ganhassem maior compreensão sobre a problemática da doença mental, mas também destaca os limites deste avanço. Por despreparo e preconceito, os plantonistas do PS, atuando em modelo medicocêntrico, ainda tendem ao desprezo e mesmo desrespeito no atendimento aos doentes mentais, demonstrando subordinação ao paradigma psiquiátrico clássico.
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