Loucura: um processo de desconstrução da existência
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.rto.1998.224824Palavras-chave:
Saúde mental, Pesquisa, métodos, Desinstitucionalização, tendênciasResumo
Este artigo procura refletir sobre as conseqüências de um processo terapêutico alienante e excludente, a partir de histórias contadas por quatro indivíduos que viveram por muitos anos dentro de um sistema psiquiátrico, que tem seu começo na internação-marco de uma referência de condutas segregadoras e estigmatizantes por parte da sociedade. A imagem que a doença mental produz no imaginário popular, gera uma quebra de comunicação do doente mental com a sociedade, através da "surdez", da indiferença, da descrença e conseqüente exclusão e confinamento. A conseqüência de tudo isso é a transformação do indivíduo em nada, a desconstrução social de sua existência. Perde o direito à vida, à liberdade, à construção de suas relações sociais e afetivas.
Downloads
Referências
.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 1998 Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.