Construções de cópula em russo: quando usar e quando não usar a partícula eto?
когда использовать, а когда не использовать частицу это?
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-4765.rus.2019.151905Palavras-chave:
Construções de cópula, Russo, EtoResumo
Neste artigo são analisadas as sentenças copulativas do russo e a variação que exibem quanto à estratégia copulativa no tempo presente. Em alguns casos, observa-se o uso da partícula eto, o que alguns estudiosos caracterizam como exclusivo para sentenças equativas, em outros casos, a relação de cópula se dá pela mera justaposição de sintagmas em cadeia linear, o que geralmente é tido como propriedade de sentenças atributivas. Este trabalho aborda o conhecimento linguístico de falantes nativos do idioma, buscando identificar quais contextos de fato propiciam o uso do vocábulo eto. Para isso, foi desenvolvido um experimento denominado julgamento de aceitabilidade em que russos residentes na cidade de Moscou avaliavam sentenças copulativas com e sem o elemento eto. Resultados preliminares indicam que o uso das estratégias adotadas pelos russos para marcar cópula exibe caráter gradiente. No entanto, a despeito de o elemento eto não se comportar de maneira categórica, a sistematização de seus contextos de uso ainda se faz possível.
Downloads
Referências
AARTS, B. Syntactic gradience. Oxford: Oxford University Press, 2007.
ARUTIUNOVA, N. D. Priedlojenie i iego smysl. Logiko-semantitcheskie probliemy. Moskva: Nauka, 1976.
CURNOW, T. “Towards a Cross-linguistic Typology of Copula Construction”. Proceedings of the 1999 Conference of the Australian Linguistic Society, 2003.
CUBBERLEY, P. Russian: A linguistic introduction. Cambridge: Cambridge University Press, 2002.
DIESSEL, H. Usage-based construction grammar. In: Ewa Dabrowska and Dagmar
Divjak (eds.), Handbook of Cognitive Linguistics. Berlin: Mouton de Gruyter, 2015.
GEIST, L. Predication and Equation In Copular Sentences: Russian Vs. English. In: Illeana Comorovski and Klaus von Heusinger (eds.) Existence: Semantics and Syntax. Amsterdam: Springer, 2007, p. 79-105.
HALLIDAY, M. K. A. An introduction to functional grammar. London: Edward Arnold, 2014.
HENGEVELD, K. Non-verbal Predication: Theory, Typology, Diachrony. Berlin: Mouton de Gruyter, 1992.
LEITE DE OLIVEIRA, Diego. Construções de foco com o marcador éto em russo. Rio de Janeiro: 2017. Tese (Doutorado em Linguística). Programa de Pós-Graduação em Linguística, Faculdade de Letras, Universidade Federal do Rio de Janeiro.
LEITE DE OLIVEIRA, D. Multifuncionalidade da palavra eto: implicações para o ensino de russo para estrangeiros. Rus, vol. II, 2013.
PADUCHEVA, E.; USPIENSKII, V. A. Podliejacheie ili skazuiemoie? (semantitcheskii kritierii razlitchienia podliejachiego i skazuiemogo d binominativnykh priedlojeniakh). Izv. NA, NA SSSR, T. 38, Nº 4, 1979.
PADUCHEVA, E. Znatchienie i sintaksitchekie funktsii slova eto. Probliemy strukturnoi lingvistiki 1980. Moskva: Nauka, 1982.
PARTEE, B. specificational copular sentencesin russian and english. In: Grønn, A. & Marijanovic , I. (eds.) Russian in Contrast, Oslo Studies in Language 2(1), 2010. 25–49
VINOGRADOV, V. Russki iazyk. Moskva: UPEDGIZ, 1947.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Diego Leite

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores que publicam na RUS concordam com os seguintes termos:
a. Os autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).

