"Lenin", de Vladimir Maiakóvski: traduzido por Angelo Maria Ripellino
в переводе Анджело Марии Рипеллино
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-4765.rus.2019.154471Palavras-chave:
Angelo Maria Ripellino, Vladimir Maiakóvski, Tradução poética, Recepção de literatura russa na ItáliaResumo
Este artigo tem como tema a tradução do poema "Lenin", de Vladimir Maiakóvski, feita por Angelo Maria Ripellino, professor, tradutor, poeta, crítico literário e especialista em literatura russa do século XX, sob encomenda da editora Einaudi, de Turim, em 1967 (cinquenta anos após a revolução de outubro!). A tradução de Ripellino é um exemplo claro de trabalho realizado não por escolha pessoal do tradutor, mas a convite da editora (uma espécie de “ordem social”). Em circunstâncias semelhantes, pode-se supor que há um grau relativamente baixo de congenialidade entre o tradutor e o traduzido. Isto se confirma não apenas no prefácio de Ripellino para a tradução, mas também na carta de Ripellino para o editor, Guido Daviko Bonino, escrita enquanto trabalhava na tradução de “Lenin”. Apesar disso, a tradução feita por Ripellino é extremamente interessante. Em sua abordagem da tradução poética, há uma diferença marcante de suas próprias traduções de B. Pasternak (1957) e A. Blok (1960) e, posteriormente, de V. Khlebnikov (1968). Para "Lenin", Ripellino emprega tantas rimas, assonâncias, consonâncias, etc., quanto possível. - em uma palavra, ele cuida/se preocupa tanto com as características formais do poema que seu conteúdo (ideológico), em parte, é deixado em segundo plano. Com toda a certeza, Ripellino quer chamar a atenção do leitor antes para Maiakóvski como um "poeta revolucionário" do que para Maiakóvski como "poeta da Revolução".
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