L’artefatta spontaneità: alcune considerazioni sullo skaz e sul suo ruolo nel rapporto autore-narratore-lettore
alcune considerazioni sullo skaz e sul suo ruolo nel rapporto autore-narratore-lettore
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-4765.rus.2019.162139Palavras-chave:
Skaz, Teoria da narrativa, Literatura Russo-Brasileira ComparadaResumo
Este artigo procura traçar um percurso de interpretação de alguns mecanismos do artifício literário que os formalistas chamaram de skaz, tendo como base obras e autores muito diferentes entre si: Kys, de Tatiana Tolstaia, os contos de Isaak Babel, Capitães de areia, de Jorge Amado, e Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa. O elemento unificador dessas obras está na atitude comum dos autores de permitir a alguns personagens e ao narrador principal a possibilidade de comunicar de maneira não filtrada seu próprio ponto de vista, enquanto o ponto de vista indireto do autor tende a desaparecer em uma posição completamente oculta.
Downloads
Referências
ALBERTAZZI, Silvia, POSSAMAI, Donatella (ed. by). Postmo-dernism and postcolonialism. Padova: Il Poligrafo, 2002.
AMADO, Jorge. Capitães da areia. Alfragide: Leya, 2010.
ANDRUSZKO, Czesław. Сказ в повести и романе 20-х годов (Л. Леонов, И.Неверов, И. Бабель). Poznań: UaM, 1987.
ANDRUSZKO, Czesław. Жизнеописание Бабеля Исаака Эммануиловича. Poznań: UaM, 1993, р.35.
BABEL’, Isaak. L’armata a cavallo e altri racconti. Torino: Ei-naudi, 1969.
BACHTIN, Michail. Dostoevskij. Poetica e stilistica. Torino: Ei-naudi, 1969.
BACHTIN, Michail. Estetica e romanzo. Torino: Einaudi, 1979, p.83-230.
CESERANI, Remo. Raccontare il postmoderno. Torino: Bollati Boringhieri, 1997.DI
SALVO, Maria. “Ancora sullo skaz di Leskov”. In Id., Italia, Russia e mondo slavo. Studi filologici e letterari, a cura di A. Alberti [et alii] Firenze: Firenze University Press, 2011.
DUARTE, Eduardo de Assis. Jorge Amado: romance em tempo de utopia. Rio de Janeiro: Record, 1996.
EJCHENBAUM, Boris. “L’illusione dello skaz”. In: Sguardo mo-bile, 2010, http://www.sguardomobile.it/spip.php?article311
GOMIDE, Bruno. “Isaac Babel, mestre di fragmento”. In Estadão, 13 de dezembro 2008, http://www.estadao.com.br/noticias/im-presso,isaac-babel-mestre-do-fragmento,293465,0.htm
GOMIDE, Bruno. Da estepe à Caatinga. O romance russo no Brasil (1887-1936). São Paulo: edusp, 2011.
GUIMARÃES ROSA, João. Grande Sertão: Veredas. Rio de Ja-neiro: Editora Nova Fronteira, 2001.
HOLQUIST, Michael. “Glossary”. In BACHTIN, Michail. Pro-blems of Dostoevsky’s Poetics. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1984.
JACKSON, Rosemary. Fantasy: The literature of subversion. London-New York: Taylor & Francis, 1981.
LE GOFF, Jacques. Il meraviglioso e il quotidiano nell’Occiden-te medievale. Bari: Laterza, 1983.
LYNCH, Paul. “Not trying to talk alike and succeeding: the au-thoritative word and internally-persuasive word in Tom Saw-yer and Huckleberry Finn”. Studies in the Novel. Denton: Uni-versity of North Texas, Vol.38, No.2, 2006, p.172-186.
NIKITIN, Afanasij, Il viaggio al di là dei tre mari, a cura di Carlo Verdiani. Firenze: Le Monnier, 1963.
ODGEN, J. Alexander. “The impossible peasant voice in Rus-sian culture: stylization and mimicry”. Slavic Review. Cham-pain (IL): University of Illinois, vol.64, no.3, 2005, p.517-537.
POSSAMAI, Donatella. Che cos’è il postmodernismo russo? Cinque percorsi interpretativi. Padova: Il Poligrafo, 2000.
SCHMID, Wolf. Narratology: An Introduction. Berlin-New York: de Gruyter, 2010.
SELIGMANN-SILVA, Márcio. “Grande Sertão: Veredas como gesto testemunhal e confessional”. Alea: Estudos neolatinos. Rio de Janeiro, vol.11, no.1, Jan./June 2009, http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-106X2009000100011&script=sci_art-text#nt4.
TAMASI, Susan. “Huck doesn’t sound like himself”: consisten-cy in the literary dialect of Mark Twain”. Language and Litera-ture. London: Sage, 2001, vol.10, No.2, p.129-144.
TITUNIK, Irwin Robert. The Problem of “Skaz” in Russian Lite-rature. Berkeley: University of California, 1963.
VINOGRADOV, Viktor V. Stilistica e poetica. Milano: Mursia, 1972.
BAKHTIN, Mikhail. Problemy poetiki dostoievskogo. Moskva: Sovietskaia Rossia, 1979a.
BAKHTIN, Mikhail. Estetika slovesnogo tvortchestva. Moskva: Iskusstvo, 1979b.
BABEL, Issaak. Izbrannoie. Moskva: Vsiessoiuznogo zaotchnogo politekhnitcheskogo instituta, 1989.
VINOGRADOV, Viktor. Problema skaza v stilistike. Poétika. Vremennik Otd. Slov. Iskusstv. Gos. Instituta istorii iskusstv, Leningrad, 1926, nº I (Ristampa: VINOGRADOV, Viktor. O iazyke khudojestvennoi prozy. Moskva: Nauka, 1980).
DACHKEVITCH, Iuri. “Pevets naroda. K 50-iiu J. Amadu”. Literaturnaia gazieta. Moskva, 23 avgusta 1972, p. 15.
LEM, Stanislav. Moi vzgliád na literaturu. Moskva: Ast, 2009, p. 113-146.
LIPOVIETSKI, Mark. Russkii postmodernism: otcherk istoritcheski poetiki. Ekaterinburg: Ural. Gos. Ped. Universitiet, 1997.
POLONSKI, Viatcheslav. “Babel”. O literature. Moskva: Sovietskii pissatiel, 1988.
TOLSTAIA, Tatiana. Kys. Moskva: Podkova, 2002.
TYNIANOV, Iuri. “Literaturnoie cegodnia”. In: Poétika. Teoriia literatury. Kino. Moskva: Naúka, 1977.
Khojeniie za tri moria Afanassiia Nikitina. Leningrad: Nauka, 1986.
CHMID, Volf. Narratologuiia. Moskva: Iazyki slavianskoi kultury, 2003.
EIKHENBAUM, Boris. “Illiuziia skaza“. Knijny ugol, 1918, no 2, p. 10-13.
EIKHENBAUM, Boris. “Kak sdelana Chinel Gógolia“. Poétika. Petrograd, 1919.
EIKHENBAUM, Boris. “Leskov i sovremennaia proza“. In: EIKHENBAUM, Boris. Literatura: teoriia, kritika, polemika. Leningrad: Priboi, 1927.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Stefano Aloe

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores que publicam na RUS concordam com os seguintes termos:
a. Os autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).

