Quando a melancolia e a redenção atingem a forma de pergunta: reflexões sobre a atividade do pensamento em "Crime e Castigo"

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-4765.rus.2025.235953

Palavras-chave:

Crime e castigo, Arendt, Bakhtin, Dialogismo, Polifonia

Resumo

Com base nas considerações de Hannah Arendt (2004) a respeito do pensamento enquanto atividade humana, este trabalho visa analisar a representação dessa atividade no caso de Rodion Románovitch Raskólnikov, protagonista do romance Crime e castigo (1866), de Fiódor Dostoiévski. Para tanto, são mobilizados os conceitos de dialogismo e polifonia, desenvolvidos por Mikhail Bakhtin (2018).

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Biografia do Autor

  • Hanna Estevam, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

    Professora de Língua Portuguesa no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP). Doutoranda em Educação, Mestre em Educação (2017) e graduada em Letras com bacharelado e licenciatura nas habilitações de Português e Linguística (2011) pela Universidade de São Paulo (USP). http://lattes.cnpq.br/4686741127366854; https://orcid.org/0009-0005-5748-2260; hanna.estevam@ifsp.edu.br

Referências

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BAKHTIN, Mikhail. Problemas da poética de Dostoiévski. 5ª ed. Trad. Paulo Bezerra. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2018.

DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Crime e castigo. 6ª ed. Trad. Paulo Bezerra. São Paulo: Editora 34, 2001.

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Publicado

2025-11-30

Edição

v. 16 n. 29 (2025): Cinema russo e soviético: do império aos nossos dias

Seção

Temática livre

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Copyright (c) 2025 Hanna Estevam

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Como Citar

Estevam, H. (2025). Quando a melancolia e a redenção atingem a forma de pergunta: reflexões sobre a atividade do pensamento em "Crime e Castigo". RUS (São Paulo), 16(29), 289-307. https://doi.org/10.11606/issn.2317-4765.rus.2025.235953