O Trabalho das Passagens (1927- 40), de Walter Benjamin, é interpretado como expressão da experiência do escritor autônomo na República de Weimar e nos primeiros anos do Terceiro Reich. A ambigüidade de sua situação histórica é mostrada no confronto entre formas de expressão da revolta e o condicionamento pelo mercado literário. Uma montagem crítica (ou radiografia) de gêneros literários urbanos — feuilleton, história de detetive, poesia do apache revela as fantasmagorías da pequena-burguesia contra o fundo de suas condições de vida reais
Biografia do Autor
Willi Bolle, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Professor Adjunto do Departamento de Letras Modernas da FFLCH USP