Luz, gambiarras e corpo nômade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v15i2p93-105

Palavras-chave:

dispositivos, poéticas de luz, atuantes, treinamento, afetações.

Resumo

O objetivo deste artigo é desenvolver uma primeira reflexão sobre o Caderno de Montagem da atuante Virginia Abasto. Produzido durante a criação da dramaturgia de luz Opus Lux, foi analisado a partir de uma perspectiva que entende registros dessa natureza como atos biográficos, como inacabamentos que falam de uma singularidade na criação, pela qual é possível conectar e acessar a rede inventiva da atuante nesse processo. Como principal malha de imersão teórica trabalhamos com os pressupostos teóricos de Gilles Deleuze e Félix Guattari. Assim, o Caderno de Montagem é o mapa das afetações pelo qual entramos nas relações de desterritorialização do corpo provocada pelos dispositivos de luz e nas linhas de fuga reveladas pelos dispositivos de luz no corpo nômade.

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Biografia do Autor

  • Iara Regina da Silva Souza, Universidade Federal do Pará

    Professora mestra da Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará

  • Wlad Lima, Universidade Federal do Pará

    Professora doutora da Escola de Teatro e Dança e do Programa de Pós-graduação em Artes do ICA/UFPA

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Publicado

2015-12-23

Edição

Seção

EM PAUTA

Como Citar

Souza, I. R. da S., & Lima, W. (2015). Luz, gambiarras e corpo nômade. Sala Preta, 15(2), 93-105. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v15i2p93-105