Do pageant da greve de Paterson à Frente Popular
apontamentos sobre o teatro operário nos EUA
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v19i1p121-133Palavras-chave:
Teatro operário, Agitprop, Frente Popular, Paterson strike pageantResumo
O acirramento da luta de classes em escala mundial no início do século XX, com o crescimento do movimento operário em partidos e sindicatos de massas, a Primeira Guerra Mundial e, principalmente, a revolução socialista na Rússia e as revoluções alemãs derrotadas agudizaram conflitos políticos e ideológicos também no campo das artes. O teatro operário trouxe revoluções estéticas na Europa, mas também nos Estados Unidos. O pageant da greve de Paterson foi um evento precursor, e as décadas de 1920 e 1930 aceleraram o desenvolvimento das novas formas cênicas, bem como os debates acerca destas. Contudo, a política de Frente Popular adotada pela Comintern e pelo Partido Comunista Americano, com a consequente integração deste e seus apoiadores à base de apoio do governo Roosevelt, atuam na contramão dos avanços políticos, estéticos e organizativos. Este artigo apresenta algumas questões que marcaram esse complexo processo.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os leitores são livres para compartilhar, copiar e redistribuir os textos publicados na Sala Preta, sem fins comerciais e em qualquer suporte ou formato, desde que sejam dados os créditos apropriados ao(s) autor(es) e à Revista. Podem também adaptar, remixar, transformar e criar a partir deste material, desde que distribuam o material derivado sob a mesma licença do original – e mantenham a menção explícita ao(s) autores e à Revista Sala Preta.
Ao submeter um artigo à Sala Preta e tê-lo aprovado para publicação os autores concordam com os termos da Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.