Comida de Coro: de Gracias, señor à Uzyna Uzona

Autores

  • Luiz Fernando Ramos Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v20i2p105-115

Palavras-chave:

Oficina, Uzyna Uzona, Coro, Gracias Señor, Revolução

Resumo

Gracias, señor, o mítico espetáculo de 1971 do Teatro Oficina, sempre foi compreendido, na história do teatro brasileiro, como um ponto fora da curva que teria provocado uma profunda crise no grupo, levando ao seu desmanche. Este artigo recusa essa tese, projetando o espetáculo como a semente que germinará, duas décadas depois, na constituição e trajetória vitoriosa da Uzyna Uzona. Desencadeador do processo de radicalização política e estética (que alcançou seu ápice na revolução portuguesa de 1974) e implicou no desfazimento do coletivo original, Gracias, señor, sugere-se aqui, cria as fundações daquilo que foi produzido nos três últimos decênios. De fato, o atual Teatro Oficina Uzyna Uzona é a realização acabada da utopia que aquela experiência projetou e que décadas de maturação conseguiram engendrar.                         

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Biografia do Autor

  • Luiz Fernando Ramos, Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

    Professor Titular do Departamento de Artes Cênicas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.

Referências

RAMOS, L. F. Dez anos de Usina Uzona e trinta anos do exílio português. In: MARGATO, I.; GOMES, R. C. (org.). Literatura, política e cultura (1994-2004). Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005. p. 269-279.

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Publicado

2020-12-20

Edição

Seção

O OFICINA

Como Citar

Ramos, L. F. (2020). Comida de Coro: de Gracias, señor à Uzyna Uzona. Sala Preta, 20(2), 105-115. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v20i2p105-115