Comida de Coro: de Gracias, señor à Uzyna Uzona
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v20i2p105-115Palavras-chave:
Oficina, Uzyna Uzona, Coro, Gracias Señor, RevoluçãoResumo
Gracias, señor, o mítico espetáculo de 1971 do Teatro Oficina, sempre foi compreendido, na história do teatro brasileiro, como um ponto fora da curva que teria provocado uma profunda crise no grupo, levando ao seu desmanche. Este artigo recusa essa tese, projetando o espetáculo como a semente que germinará, duas décadas depois, na constituição e trajetória vitoriosa da Uzyna Uzona. Desencadeador do processo de radicalização política e estética (que alcançou seu ápice na revolução portuguesa de 1974) e implicou no desfazimento do coletivo original, Gracias, señor, sugere-se aqui, cria as fundações daquilo que foi produzido nos três últimos decênios. De fato, o atual Teatro Oficina Uzyna Uzona é a realização acabada da utopia que aquela experiência projetou e que décadas de maturação conseguiram engendrar.Downloads
Referências
RAMOS, L. F. Dez anos de Usina Uzona e trinta anos do exílio português. In: MARGATO, I.; GOMES, R. C. (org.). Literatura, política e cultura (1994-2004). Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005. p. 269-279.
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