Bailes da vida: a positivação da vida na cena artística contemporânea de hiv/aids

Autores

  • Ramon Victor Belmonte Fontes Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v23i1p111-134

Palavras-chave:

Aids, Arte contemporânea brasileira, Hiv, Ikupolítica

Resumo

Este artigo produz uma leitura crítica sobre as performances de duas artistas que vivem com hiv/aids (PVHA): Franco Fonseca (RN) e Maria Sil (SP). A partir do conceito de ikupolítica, destaca-se como essas obras de arte contemporânea têm reinterpretado as imagens de dor e morte, que se desenvolveram ao longo de quatro décadas da epidemia de hiv/aids, no território brasileiro. Argumenta-se que esse deslocamento discursivo aponta para um reposicionamento de imagens e imaginários sobre a epidemia, um enfrentamento direto contra o estigma e a sorofobia e uma positivação sobre os significados de viver com hiv/aids na quarta década da epidemia, nossa atualidade.

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Biografia do Autor

  • Ramon Victor Belmonte Fontes, Universidade Federal da Bahia

    Professor do curso de Relações Públicas da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus I – Salvador, e integrante do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Culturas, Gêneros e Sexualidades (NuCuS), do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos da Universidade Federal da Bahia (IHAC/UFBA). Doutor em Literatura e Cultura e mestre em Cultura e Sociedade pela UFBA, especialista em Estudos Culturais, História e Linguagens pelo Centro Universitário Jorge Amado (UNIJORGE) e bacharel em Comunicação e Relações Públicas pela (UNEB).

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Publicado

2024-04-30

Edição

Seção

DOSSIÊ TEORIAS DA CENA EM PERSPECTIVAS DO SUL

Como Citar

Fontes, R. V. B. (2024). Bailes da vida: a positivação da vida na cena artística contemporânea de hiv/aids. Sala Preta, 23(1), 111-134. https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v23i1p111-134