Bailes da vida: a positivação da vida na cena artística contemporânea de hiv/aids
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v23i1p111-134Palavras-chave:
Aids, Arte contemporânea brasileira, Hiv, IkupolíticaResumo
Este artigo produz uma leitura crítica sobre as performances de duas artistas que vivem com hiv/aids (PVHA): Franco Fonseca (RN) e Maria Sil (SP). A partir do conceito de ikupolítica, destaca-se como essas obras de arte contemporânea têm reinterpretado as imagens de dor e morte, que se desenvolveram ao longo de quatro décadas da epidemia de hiv/aids, no território brasileiro. Argumenta-se que esse deslocamento discursivo aponta para um reposicionamento de imagens e imaginários sobre a epidemia, um enfrentamento direto contra o estigma e a sorofobia e uma positivação sobre os significados de viver com hiv/aids na quarta década da epidemia, nossa atualidade.
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Referências
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