O silêncio de Exu na(s) cultura(s) negra(s) diaspórica(s): uma história de resistência da sua linguagem
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2024.234265Palabras clave:
Exu, Linguagem, Silêncio, Diáspora, Estudo decolonialResumen
O presente estudo é baseado nas epistemologias das encruzas, domínio de Exu [Eshu ou Èṣù], senhor das linguagens, princípio cosmológico e princípio de comunicação, conforme se diz nas tradições iorubanas tanto em África como na sua diáspora. Seu objetivo central é refletir sobre o silêncio de Exu como linguagem de resistência e como meio de sua multiplicação nas culturas negras diaspóricas. É a partir de tais epistemologias que Exu é concebido como princípio cosmológico e animador da existência dos seres e do cosmo. As tradições iorubanas são constituídas por tais epistemologias, e foram os iorubas que as trouxeram para estas outras margens do Atlântico Sul, onde Exu se multiplicou, constituindo outros modos e significações. Esta é a razão pela qual surgiu o interesse em refletir sobre a dispersão dessa deidade nas terras localizadas nas outras margens do Atlântico Sul. Em síntese, trata-se de um estudo decolonial em que se busca ouvir o silêncio imposto aos povos subjugados pelo colonialismo europeu
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