Lutar por saúde é lutar por reforma agrária: estudo sobre práticas de saúde no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
DOI:
https://doi.org/10.1590/s0104-12902018170158Palabras clave:
Atividade, Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde, Promoção da Saúde, Saúde da População RuralResumen
Este estudo de natureza qualitativa investigou práticas de saúde em assentamentos e acampamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST, na região do Vale do Rio Doce, Minas Gerais, Brasil. Buscou-se identificar práticas condizentes com o ideal de saúde do MST, o debate de normas e valores e possíveis renormalizações, contando com o aporte teórico da saúde coletiva e da ergologia. As atividades investigadas foram: agricultura ecológica, trabalho docente que envolvia ações de saúde e ambiente e cuidado. Os resultados evidenciaram valores relacionados à luta pela reforma agrária e pela transformação da sociedade, à valorização das técnicas e dos saberes populares e à promoção da autonomia dos trabalhadores rurais. Percebeu-se, em alguma medida, a incorporação do projeto/herança da saúde do MST, que se mostrou mais efetiva, à medida que atinge os coletivos, evidenciando que a instauração de novas normas de saúde passa pela organização política dos assentamentos e acampamentos de reforma agrária.Descargas
Descargas
Publicado
2018-01-01
Número
Sección
Original research articles
Cómo citar
Rückert, B., & Aranha, A. V. S. (2018). Lutar por saúde é lutar por reforma agrária: estudo sobre práticas de saúde no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Saúde E Sociedade, 27(1), 116-127. https://doi.org/10.1590/s0104-12902018170158