Acesso aos serviços de saúde: território, fluxos e fronteiras das populações ribeirinhas de Boa Vista do Ramos, Amazonas
DOI :
https://doi.org/10.1590/Mots-clés :
Acesso aos Serviços de Saúde, Região Amazônica, População Rural, Mapeamento GeográficoRésumé
O acesso aos serviços de saúde é bandeira de luta dos movimentos sociais, e compõe o fluxo pela busca de cuidados na rede de urgência e emergência (UE). O objetivo deste artigo é analisar esse acesso no município de Boa Vista do Ramos e elaborar reflexões sobre o fluxo de usuários ribeirinhos em situação de UE. Trata-se de um estudo descritivo baseado em dados qualitativos, no qual o espaço foi incorporado à análise. As etapas consistiram em: levantamento de informações sobre a localização geográfica de lugares de interesse; entrevistas com os atores locais; organização e análise dos dados secundários e primários; e geração de mapas temáticos. A remoção dos pacientes em situação de UE em território boavistense não segue um padrão fixo, ou sequer similar. A fixação de equipes ribeirinhas completas e a sua permanência ininterrupta em área vem consolidando essas localidades como pontos de atenção à saúde. A seca e a cheia dos rios determinam caminhos, aproximando ou distanciando espacialmente. Frente à complexidade do cenário de vida, as decisões dos itinerários de cuidado estão atreladas às experiências prévias com o sistema de saúde local. O fluxo dos usuários diz muito sobre a imprevisibilidade das escolhas e das opções cotidianas.
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