De muitos maconhismos a um único antiproibicionismo no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-12902025240339ptPalavras-chave:
Maconhismos, Antiproibicionismo, Brasil, MaconhaResumo
Depois de várias edições da Marcha da Maconha, algumas cannabis cup, filmes impactantes sobre o fracasso da guerra às drogas e os benefícios da maconha e, sobretudo, depois de muitos estudos e declarações de uso, tornou-se normal reivindicar mudanças relativas às leis sobre o tema no Brasil. Esse estado de normalidade é recente e resulta de diferentes frentes de defesa de transações com maconha. Este texto apresenta essas frentes sob a denominação de “maconhismos” e, em seguida, descreve como diversos maconhismos contribuíram para a emergência de um movimento antiproibicionista de drogas. Sustenta-se que até o presente esse movimento tem base unificada, mas o atual debate que enfatiza aspectos terapêuticos dá origem ao questionamento que encerra o artigo refletindo sobre até quando atores tão diversos manterão sua unidade em busca da regulação legal de transações com uma ou mais drogas.
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