Medicina complementar no SUS: práticas integrativas sob a luz da Antropologia médica
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-12902010000300003Palavras-chave:
Medicina Complementar, SUS, Integralidade, Antropologia Médica, Políticas Públicas de SaúdeResumo
O artigo examina a contribuição da Medicina complementar para o Sistema Único de Saúde - SUS em um novo contexto de institucionalização. A reflexão analisa políticas oficiais de instituições sanitárias, como a OMS e o Ministério da Saúde, além da literatura especializada no tema. As práticas integrativas e complementares no SUS, em meio a um itinerário de crescente legitimação, valorizam recursos e métodos não biomédicos relativos ao processo saúde/doença/cura, enriquecem estratégias diagnóstico/terapêuticas e podem favorecer o pluralismo médico no Brasil. Desse modo, o atual sistema público de saúde transporta para seu interior outros saberes e racionalidades de base tradicional, que passam a conviver com a lógica e os serviços convencionais da biomedicina. O artigo acentua a discussão antropológica sobre integralidade em políticas públicas de saúde, com ênfase nos aspectos sociais, simbólicos e culturais que as realidades sanitárias necessariamente abrigam. Em conclusão, chama-se a atenção para a necessidade de aprofundamento do conceito de integralidade, bem como para o enfrentamento dos desafios práticos que sua implantação requer.Downloads
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Publicado
2010-09-01
Edição
Seção
Parte I - Artigos
Como Citar
Andrade, J. T. de, & Costa, L. F. A. da. (2010). Medicina complementar no SUS: práticas integrativas sob a luz da Antropologia médica . Saúde E Sociedade, 19(3), 497-508. https://doi.org/10.1590/S0104-12902010000300003