Políticas sociais: desigualdade, universalidade e focalização na saúde no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-12902005000200008Palavras-chave:
Políticas em Saúde, Universalização, Focalização, Programa de Saúde da FamíliaResumo
O presente artigo tem por finalidade contribuir para o debate sobre as políticas sociais em saúde e para a elaboração de estratégias que viabilizem a organização de serviços de saúde, a extensão da cobertura às regiões desprovidas de serviços e a conseqüente transformação das condições de saúde da população. Para isso, propõe uma reflexão sobre os sentidos das políticas, seus desdobramentos nas concepções da universalização e da focalização, e a pertinência das concepções e práticas em saúde estabelecidas nos últimos anos quanto ao encaminhamento da diminuição dos problemas da desigualdade e da pobreza. Esta análise toma como base a reflexão sobre a experiência de implantação do Programa de Saúde da Família na área central da cidade de São Paulo, seus desdobramentos e ajustes, além do questionamento sobre as características e a qualidade que devem configurar tal programa, de acordo com as especificidades de cada região do país. Conclui-se o estudo com a afirmação de que o princípio da universalidade tem contribuído para o incremento do acesso aos serviços de saúde, porém não tem criado condições para o estabelecimento da eqüidade, necessitando para isso reformulação e adaptação de programas e ações em saúde.Downloads
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Publicado
2005-08-01
Edição
Seção
Artigos de pesquisa original
Como Citar
Marsiglia, R. M. G., Silveira, C., & Carneiro Junior, N. (2005). Políticas sociais: desigualdade, universalidade e focalização na saúde no Brasil . Saúde E Sociedade, 14(2), 69-76. https://doi.org/10.1590/S0104-12902005000200008