Sexo e desejo: o jogo da leitura em Je t’aime… moi non plus
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2016.102975Palavras-chave:
Produção de sentido, Roland Barthes, Cinema francês.Resumo
O presente ensaio propõe uma leitura semiológica do filme Je T’Aime… Moi non plus, dirigido por Serge Gainsbourg, na França, em 1976. O estudo tem como teórico norteador Roland Barthes, para quem o processo de produção de sentido, se dá a partir de uma relação entre forma e conteúdo, onde menos importa o significado, do que jogo estrutural dos significantes. Trata-se de uma percepção que pluraliza a definição de texto e o percebe como espaço de realização da subjetividade, não apenas do autor, mas também do leitor. Barthes esboça, então, uma Teoria da Leitura, onde defende a vocação do sujeito que lê em deixar-se atravessar pela linguagem e restaurar a polissemia do sentido. Sob este pressuposto, observamos que tal narrativa cinematográfica propõe um jogo previsível a este sujeito, onde ora o signo parece amarrado ao estereótipo, e ora indica uma ruptura com essa cristalização do sentido.
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Referências
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