A televisão como meio híbrido no pensamento de Raymond Williams

Autores

  • Marcio Serelle Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2016.109226

Palavras-chave:

Televisão, Raymond Williams, Hibridação

Resumo

Neste artigo, discuto que o fenômeno do fluxo, aspecto mais debatido de Television no Brasil, deve ser compreendido em perspectiva mais ampla da TV como meio híbrido, no pensamento de Raymond Williams. Tendo a hibridação como eixo, coloco em relevo aspectos centrais da obra, que se referem às relações entre tecnologia e sociedade, à concentração de formas culturais na televisão, à noção do fluxo e ao problema da crítica. Sujeita a revisões desde sua publicação, a obra de Williams possui o mérito de interpelar a televisão como resultante e geradora de hibridações (como no caso da forma mista do drama-documentário), e de apontar, assim, para o caráter desafiador do meio, em diferentes contextos e perspectivas.

 

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Biografia do Autor

  • Marcio Serelle, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
    Professor doutor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social, "Interações Midiáticas", da PUC Minas, com pós-doutorado na University of Queensland (2015).

Referências

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Publicado

08/22/2016

Como Citar

Serelle, M. (2016). A televisão como meio híbrido no pensamento de Raymond Williams. Significação: Revista De Cultura Audiovisual, 43(45), 187-199. https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2016.109226