Onde andará a bicha melancólica?
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2019.144666Palavras-chave:
artifício, cinema brasileiro contemporâneo, cinema queer, melancoliaResumo
O presente artigo pretende discutir como a presença de uma melancolia queer pode gerar novas possibilidades criadoras. Para tal, pretendo discorrer brevemente sobre as ideias de melancolia como falta e fantasmagoria e então as contrapor à ideia da melancolia como produção e estetização, especialmente como suscitadas pelo filme brasileiro Doce Amianto (2013), de Guto Parente e Uirá dos Reis. O artigo argumenta que a bicha melancólica, por recusar o seu presente através de sua estetização melancólica, possibilita a criação de novas formas de vida para o sujeito queer e como essa visão possibilitaria instigantes escolhas estéticas dentro do campo cinematográfico.
Palavras-chaves: artifício; cinema brasileiro contemporâneo; cinema queer; melancolia.
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