Medos públicos em lugares privados: o horror nos filmes de Kleber Mendonça Filho
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2020.159231Palavras-chave:
Horror, Cinema contemporâneo, Cinema brasileiroResumo
O artigo investiga três filmes do diretor brasileiro Kleber Mendonça Filho, Vinil Verde (2004), O Som ao Redor (2012) e Aquarius (2016), buscando identificar, por meio da análise fílmica, o uso de elementos característicos do gênero cinematográfico do horror em diferentes momentos destas três obras. A recorrência destes elementos nos filmes do diretor e o modo como eles se relacionam com outros regimes de representação localizam essa produção dentro de uma tendência cinematográfica contemporânea já apontada por pesquisadores como Cánepa (2013).
Downloads
Referências
BAIRD, R. “The startle effect: implications for spectator cognition and media theory”. Film Quarterly, Berkeley, v. 53, n. 3, p. 12-24, 2000.
BROOKS, P. The melodramatic imagination: Balzac, Henry James, melodrama, and the mode of excess. New Haven: Yale University Press, 1976.
CAETANO, L P. Monstros gigantes, jaulas pequenas: o modo horrífico em filmes brasileiros contemporâneos. 2018. Dissertação (Mestrado em Multimeios) – Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2018.
CAETANO, M. R. “A força de um filme”. Pesquisa Fapesp, São Paulo, n. 207, 2013. Disponível em: https://bit.ly/31sC9jV. Acesso em: 29 jun. 2020.
CÁNEPA, L. L. “Horrores do Brasil”. Filme Cultura, Rio de Janeiro, n. 61, p. 33-37, 2013.
CARROLL, N. A filosofia do horror ou paradoxos do coração. Campinas: Papirus, 1999.
DORIA, K. W. O horror não está no horror: cinema de gênero, anos Lula e luta de classes no Brasil. 2016. Dissertação (Mestrado em Meios e Processos Audiovisuais) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade Estadual de São Paulo, São Paulo, 2016.
FREUD, S. “The Uncanny”. Massachusetts Institute of Technology, Cambridge, 1919. Disponível em: https://bit.ly/3eVAN5d. Acesso em: 1º jun. 2019.
LIMA, C. S.; MIGLIANO, M. “Medo e experiência urbana: breve análise do filme O Som ao Redor”. Rebeca, São Paulo, v. 2, n. 1, p. 185-209, 2013.
MENDONÇA, L. Aquarius (2016) de Kleber Mendonça Filho. À Pala de Walsh, Lisboa, 14 mar. 2017. Disponível em: https://bit.ly/3dIVfVv. Acesso em: 10 jun. 2019.
RUSSELL, D. J. “Monster roundup: reintegrating the horror genre”. In: BROWNE, Nick. Refiguring american film genres: theory and history. Berkeley: University of California Press, 1998. p. 233-248.
SALES JÚNIOR, R. Democracia racial: o não-dito racista. Tempo Social, São Paulo, v. 18, n. 2, p. 229-258, 2006.
SOUZA, J. A classe média no espelho: sua história, seus sonhos e ilusões, sua realidade. Rio de Janeiro: Sextante, 2018.
WILLIAMS, L. “Film bodies: gender, genre, and excess”. In: STAM, Robert; MILLER, Toby (org.). Film and theory: an anthology. Oxford: Blackwell, 2000. p. 78-103.
XAVIER, I. “Figuras do ressentimento no cinema brasileiro dos anos 90”. Aniki, Lisboa, v. 5, n. 2, p. 311-332, 2018.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Lucas Procópio Caetano, Paula Gomes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista para fins não comerciais.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.