Uma arqueologia especulativa: os roteiros não filmados de Mário Peixoto
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2020.162854Palavras-chave:
Mário Peixoto, Cinema brasileiro, Estudos de roteiro, Arqueologia das mídias, Realismo especulativoResumo
Este ensaio analisa os roteiros de A alma, segundo Salustre e Outono: o jardim petrificado, ambos de Mário Peixoto, obras que não foram filmadas, ou finalizadas. A partir do enredo e da linguagem cinematográfica sinalizada nos roteiros salientamos alguns aspectos mais obscuros da estética de Peixoto que não poderiam ser percebidos apenas em Limite. Ao final do ensaio propõe-se uma arqueologia especulativa para compreender o papel dos roteiros não filmados na teoria e história do cinema e, mais especificamente, como uma possível revisão da historiografia do cinema brasileiro.
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