Da ópera para o cinema, do cinema para a ópera: a arte do ator-cantor
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2020.164518Palavras-chave:
Atuação, Cinema silencioso, Ópera, TeatroResumo
Neste artigo, consideramos o aspecto da atuação no cinema silencioso de estrelas da ópera com o objetivo de trazer questionamentos sobre uma possível influência das experiências desses artistas em sua atuação operística no sentido de um maior naturalismo. Colocando a atuação nos palcos dentro de uma esfera mais ampla, estudamos o “pictorialismo” (as poses), comum no teatro não musicado do final do século XIX e adotado também na ópera. Para nossas reflexões, usamos um caso com boa documentação de exibição cinematográfica, o da estrela do Metropolitan Opera House, a soprano Geraldine Farrar, como Carmen, no filme homônimo de 1915 de Cecil B. DeMille.
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