La mujer sin cabeza: fluxos estéticos e políticos no cinema argentino
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2021.178321Palavras-chave:
Cinema de fluxo, Nuevo Cine Argentino, Lucrecia Martel, La mujer sin cabezaResumo
O artigo, situado no campo dos estudos contemporâneos de cinema, problematiza questões relativas ao cinema de fluxo tomado da forma como se apresenta no filme La mujer sin cabeza (2008), de Lucrecia Martel. Para tanto, discute e analisa na obra as estratégias adotadas para a colocação em quadro do contexto sociopolítico da Argentina neoliberal pós-ditaduras, verifica os efeitos de sentido produzidos por meio das homologações entre o plano do conteúdo fílmico e o plano da expressão cinematográfica, e trata das consequentes articulações estéticas e estésicas. Considerando o cinema como privilegiado campo do sintoma da sociedade em que se se encontra cronotopicamente inserido, conclui-se que o filme em tela, ao focalizar as miudezas do cotidiano e suas modulações sensíveis, sinaliza a emergência de um suposto Nuevo Cine Argentino – que tanto viabiliza a detecção de angústias e asfixias sociais, quanto oportuniza, potencialmente, revisões de paradigmas e conceitos pré-estabelecidos.
Downloads
Referências
AGUILAR, G. “¿Qué fue el Nuevo Cine Argentino?”. In: IRIBARREN, M. (org.). La imagen argentino: episódios cinematográficos de la historia nacional. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Fundación Ciccus, 2017. p. 197-219.
BARRENHA, N. C. “La mujer sin cabeza (Lucrecia Martel, 2008) y el mecanismo del olvido en el pasado y el presente”. Comunicación: Revista Internacional de Comunicación Audiovisual, Publicidad y Literatura, Sevilla, v. 1, p. 643-652, 2012. Disponível em: https://goo.gl/1qFdTN. Acesso em: 25 abr. 2019.
BOUQUET, S. “Plan contre flux”. Cahiers du Cinéma, Paris, n. 566, p. 46-47, mar. 2002.
GORDON, R. Narrativas de la suspension: una mirada contemporánea desde la literatura y el cine argentinos. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Libraria, 2017.
JOYARD, O. “C’est quoi ce plan? (La suite)”. Cahiers du Cinéma, Paris, n. 580, p. 26-27, jun. 2003.
LALANNE, J-M. “C’est quoi ce plan?”. Cahiers du Cinéma, Paris, n. 569, p. 26-27, jun. 2002.
MARTEL, L. “Harvard at the Gulbenkian”. In: Cinema dialogues 4.2. San Francisco, 2014. Disponível em: https://youtu.be/KFxoAb_UQVs. Acesso em: 25 abr. 2019.
MOLFETTA, A. “Cinema argentino: a representação reativada (1990-2007)”. In: BAPTISTA, M.; MASCARELLO, F. (org.). Cinema mundial contemporâneo. Campinas, SP: Papirus, 2012. p. 177-192.
PRYSTHON, Â. “Fantasmas da imobilidade: cinema argentino, Lucrecia Martel e a mulher sem cabeça”. In: TONETTO, M. C. (org.). O olhar feminino no cinema hispano-americano. Rio de Janeiro: Multifoco, 2015. p. 47-61. Disponível em: https://goo.gl/eXp6RK. Acesso em: 25 abr. 2019.
SARLO, B. Paisagens imaginárias. São Paulo: Edusp, 2016.
UCHÔA, F.; TAÑO, D. “A cidade e o campo no nuevo cine argentino: Mundo grua (1999) e a obra de Pablo Trapero”. Novos Olhares, São Paulo, v. 5, n. 2, p. 25-39, 2016.
VIEIRA JR., E. “Revisando as genealogias de um cinema do corpo: dos anos 50/60 à estética do fluxo contemporânea”. Alceu, Rio de Janeiro, v. 29, p. 124-138, 2014. Disponível em: https://goo.gl/2QKTkh. Acesso em: 25 abr. 2019.
WOLF, S. “Las estéticas del nuevo cine argentino: el mapa es el territorio”. In: BERNADES, H.; LERER, D.; WOLF, S. (org.). Nuevo cine argentino: temas, autores y estilos de uma renovación. Buenos Aires: Tatanka, 2002.
Referências filmográficas
LA CIÉNAGA. Lucrecia Martel, Argentina, 2001.
LA MUJER sin cabeza. Lucrecia Martel, Argentina, 2008.
LEONERA. Pablo Trapero, Argentina, 2008.
PIZZA, birra, faso. Adrián Caetano e Bruno Stagnaro, Argentina, 1998.
RAPADO. Martín Retjman, Argentina, 1992.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Sandra Fischer, Natália Lago Adams, Aline Vaz

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista para fins não comerciais.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.