O game levado a sério: o sujeito lúdico em Arlindo Machado
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2021.182874Palavras-chave:
Videogames, Pós-cinema, Semiótica, Tecnologia, AudiovisualResumo
A obra de Arlindo Machado questiona de modo pioneiro o automatismo da sociedade do espetáculo e suas ideias abrem-se para o diálogo com as novas formas de produção e consumo da imagem, assim como para o modo de ser do olhar. Apesar de não figurar entre os autores mais citados no campo dos jogos eletrônicos ou game studies, a trajetória de Machado revela-se certeira e pioneira na identificação dos limites e potenciais dos automatismos audiovisuais. Assim como os casos do cinema, do documentário e do vídeo, o game é levado a sério nessa obra crítica propícia às reinvenções criativas que redefinem os horizontes do olhar para a sociedade do espetáculo audiovisual.
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