Os nomes de Júlio Bressane: jogos de sentido nas conversações cinematográficas
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2023.214573Palavras-chave:
Conversação cinematográfica, Júlio Bressane, Nome próprio, Semiótica, SentidoResumo
O artigo analisa as formas com que a nomeação de personagens configura as conversações cinematográficas dos filmes de Júlio Bressane como atos de fala cujo sentido ruma à proliferação de devires e à produção de indecidibilidade. A partir das investigações de Gilles Deleuze e Félix Guattari, desdobramos o estatuto de ato de fala da conversa no cinema, evidenciando o caráter acontecimental do sentido da conversação quando é atravessada pelo ato de nomear. O estudo dos nomes no cinema bressaneano se dá a partir da análise de blocos extraídos dos filmes Brás Cubas (1985) e O mandarim (1995), nos quais o sentido das nomeações expressa uma conversação que preza a tensão entre o já vivido e o ainda por vir.
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Referências
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