Modalidade, abordagem semântica e mecânica quântica
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-31662004000100004Palavras-chave:
Abordagem semântica, Mecânica quântica, Modalidade, Nominalismo, Van Fraassen, Empirismo construtivoResumo
De acordo com o argumento da indispensabilidade, devemos nos comprometer ontologicamente com entidades matemáticas, por serem elas indispensáveis às nossas melhores teorias científicas. Hartry Field (1980) notoriamente opõe-se ao argumento, desenvolvendo um programa de reformulação de teorias científicas sem quantificação sobre objetos matemáticos. Em particular, Field elaborou detalhadamente a nominalização da teoria gravitacional de Newton, indicando como ela poderia ser formulada sem quantificação sobre números reais. Field forneceu também um argumento de por que o uso de operadores modais não garante uma estratégia adequada para nomear teorias científicas. Neste artigo, discuto o argumento de Field contrário à afirmação de que a modalidade possa ser um substituto geral para a ontologia. Após opor-me a esse argumento, indico um quadro alternativo que esclarece as razões pelas quais a modalidade pode desempenhar esse papel.Downloads
Referências
Balaguer, M. Platonism and anti-platonism in mathematics. Nova Iorque, Oxford University Press, 1998.
Beltrametti, E. & Van Fraassen, B. (Ed.). Current issues in quantum logic. Nova Iorque, Plenum Press, 1981.
Bueno, O. Empirical adequacy: a partial structures approach. Studies in History and Philosophy of Science, 28, p. 585-610, 1997.
Chiara, M. L. dalla et al. (Ed.). Structures and norms in science. Dordrecht, Kluwer Academic , 1997.
Colodny, R. (Ed.), Paradigms and paradoxes. Pittsburgh, University of Pittsburgh Press, 1972.
Field, H. Science without numbers. Princeton, Princeton University Press, 1980.
Field, H. Realism, mathematics and modality. Oxford, Basil Blackwell, 1989.
French, S. Partiality, pursuit and practice. In: Chiara, M. L. dalla et al. (Ed.). Structures and norms in science. Dordrecht, Kluwer Academic , 1997. p. 35-52.
French, S. & Ladyman, J. A semantic perspective on idealization in quantum mechanics. In: Shanks, N. (Ed.). Idealization in contemporary physics. Amsterdam, Rodopi, 1998. p. 51-73.
Hellman, G. Mathematics without numbers. Oxford, Clarendon Press, 1989.
Malament, D. Review of Field (1980). Journal of Philosophy, 79, p. 523-34, 1982.
Putnam, H. Mathematics without foundations. Journal of Philosophy, 64, p. 5-22, 1967.
Putnam, H. Philosophy of logic. Nova Iorque, Harper and Row, 1971.
Shanks, N. (Ed.). Idealization in contemporary physics. Amsterdam, Rodopi, 1998.
Van Fraassen, B. C. A formal approach to the philosophy of science. In: Colodny, R. (Ed.). Paradigms and paradoxes. Pittsburgh, University of Pittsburgh Press, 1972, p. 303-66.
Van Fraassen, B. C. The scientific image. Oxford, Clarendon Press, 1980.
Van Fraassen, B. C. A modal interpretation of quantum mechanics. In: Beltrametti, E. & Van Fraassen, B. (Ed.). Current issues in quantum logic. Nova Iorque, Plenum Press, 1981. p. 229-58.
Van Fraassen, B. C. Laws and simmetry. Oxford, Clarendon Press, 1989.
Van Fraassen, B. C. Quantum mechanics: an empiricist view. Oxford, Clarendon Press, 1991.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2004 Scientiae Studia

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A revista detém os direitos autorais de todos os textos nela publicados. Os autores estão autorizados a republicar seus textos mediante menção da publicação anterior na revista. A revista adota a Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.