Vegetações artificiais: palingênese, árvores metálicas e plasmogenia
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1678-31662011000400005Palavras-chave:
Geração vegetal, Fisiologia vegetal, Palingênese, Árvores metálicas, Plasmogenia, Herrera, Ressuscitação, História da biologia, Filosofia da biologiaResumo
No presente artigo, compararemos três processos de produção artificial de vegetais: a palingênese, processo em que plantas reduzidas às suas cinzas ou sais são ressuscitadas em laboratório por meio de procedimentos químicos, a produção de árvores metálicas, cristalizações artificiais produzidas pela dissolução de um metal em ácido sob condições especiais e a plasmogenia, estudo da origem e da natureza do protoplasma através de síntese artificial de suas estruturas e funções primordiais. A partir dessa comparação, será discutida uma série de problemas em torno das noções de organismo, vida, indivíduo, geração e fisiologia, visando estabelecer algumas linhas de continuidade filosófica e histórica entre aspectos das ciências da vida e da química dos séculos xvii, xviii e xx.Downloads
Referências
Cardona, C. C. & Mateos, I. L. Alfonso L. Herrera: controversias y debates durante el inicio de la biología en México. Historia Mexicana, 55, 3, p. 973-1013, 2006.
Debus, A. The chemical philosophy: paracelsian science and medicine in the sixteenth and seventeenth centuries. New York: Science History Publications, 1977.
Digby, K. Discours sur la vegetation des plantes. Paris: Chez la veuve Moer, 1667.
Gibson, D. G. et al. Creation of a bacterial cell controlled by a chemically synthesized genome. Science, 329, p. 52-6, 2010.
Herrera, A. L. Experimentos de difusión en vasos porosos. Memorias y Revista de la Sociedad Científica “Antonio Álzate”, 39, 7-8, p. 343-7, 1921.
Herrera, A. L. Una nueva ciencia: la plasmogenia. Barcelona: Maucci, 1926.
Herrera, A. L. La plasmogenia: nueva ciencia del origen de la vida. Cuadernos de Cultura, 49, 6, p. 1-38, 1932. Disponível em <http://www.uv.es/orilife/textos/Plasmogenia.pdf>. Acesso em: 08 dez. 2010.
Herrera, A. L. Frutos y semillas artificiales. Estudios, 135, p. 6-7, 1934.
Homberg, G. Mémoire touchant les vegetations artificielles. Mémoires de l’Académie Royale des Sciences, p. 426-38, 1710.
Leibniz, G. W. Système nouveau de la nature et de la communication des substances aussi bien que de l’union qu’il y a entre l’âme et le corps. In: Leibniz, G. W. Système nouveau de la nature et de la communication des substances et autres textes: 1690 – 1703. Paris: Flammarion, 1994. p. 61-90.
Leibniz, G. W. Lettre du 5 août 1715. In: Leibniz, G. W. Principes de la nature et de la grâce, Monadologie et autres textes: 1703 – 1716. Paris: Flammarion, 1996. p. 241-68.
Lemery, L. Que les plantes contiennent réelement du fer, & que ce métal entre necessairement dans leur composition naturelle. Mémoires de l’ Académie Royale des Sciences, p. 411-8, 1706.
Lemery, N. Cours de chymie: contenant la maniere de faire les operations…Paris: Chez l’auther, 1675.
Maar, J. H. História da química: primeira parte, dos primórdios a Lavoisier. Florianópolis: Conceito, 2008.
Marx, J. Alchemie et palingenesis. Isis, 62, 3, p. 274-89, 1971.
Newman, W. & Principe, L. M. Alchemy tried in the fire: Starkey, Boyle, and the fate of helmontian chymistry. Chicago: The University of Chicago Press, 2002.
Strickland, L. Leibniz, the “flower of substance”, and the resurrection of the same body. The Philosophical Forum, 40, 3, p. 391-410, 2009.
Weisz, P. B. The science of biology. New York: McGraw-Hill, 1963.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2011 Scientiae Studia

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A revista detém os direitos autorais de todos os textos nela publicados. Os autores estão autorizados a republicar seus textos mediante menção da publicação anterior na revista. A revista adota a Licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.