Exílio, memória, paisagem: um lugar do sujeito na poesia de Dante Milano
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2447-8997.teresa.2018.146070Palavras-chave:
Dante Milano, poesia brasileira moderna, memóriaResumo
A resposta da poesia de Dante Milano à realidade do deslocamento do homem moderno parece compor-se num espaço intervalar cavado pela intimidade – a qual, sem se evadir por completo da vida objetiva, não deixa de reconhecer em relação a ela um radical dis-tanciamento, nomeado em certos poemas como o exílio. Manifesta-se a natureza íntima desse exílio poético na voz baixa, na serenidade de tom própria do poeta capaz de relativizar a dor e evitar a expressão do desespero por confiar na profundidade da instância subjetiva em que o canto se instaura e, discretamente, perdura.
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