Quem tem medo da bancada evangélica? Posições sobre moralidade e política no eleitorado brasileiro, no Congresso Nacional e na Frente Parlamentar Evangélica
DOI:
https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2017.110052Palavras-chave:
Bancada evangélica, Congresso Nacional, Religião e política, Religião e moralidade, Religião e economiaResumo
Este artigo estuda a influência da filiação religiosa na opinião de eleitores e de seus representantes no Congresso Nacional, compara a opinião dos eleitores classificados segundo a religião declarada e analisa a opinião do conjunto dos congressistas e daqueles pertencentes à chamada bancada evangélica, formada por congressistas evangélicos não pentecostais e pentecostais. Também mostra que a religião influencia pouco a opinião de eleitores e congressistas nos temas de natureza econômica e estrutural e marca mais a opinião em temas do comportamento e moralidade, além de constatar que a bancada evangélica se move ora na direção de seus eleitores, ora na do conjunto dos congressistas, distinguindo-se como grupo sobretudo por sua preocupação com a moral sexual.
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