Por uma pedagogia dos inocentes
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0103-20702001000200002Palavras-chave:
trabalhador móvel, escola, interculturalidade, socialização, educação, identidade socialResumo
A idéia de uma escola para filhos de "trabalhadores móveis", tema que vem inquietando os países da América do Norte e da Europa, propõe os dilemas da socialização e da educação dos desenraizados em face de uma instituição enraizada, que é a escola. Para conciliar escola com a situação social de quase transumância dos filhos desses trabalhadores, seria necessário reconhecer as funções educativas e socializadoras do próprio aluno, o aluno como professor da diversidade cultural. No fim das contas, admitir uma pedagogia dos inocentes.
Downloads
Referências
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. (1983) Casa de escola. Campinas, Papirus.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. (1984) Saber e ensinar. Campinas, Papirus.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. (1990) O trabalho de saber (Cultura camponesa e trabalho rural). São Paulo, FTD.
DUBREUIL, Bertrand. (2001) Inmigration et stratégies familiales en milieu scolaire. Migrations et Société, Paris, XIII(76): 77-79, mai-août.
FERNANDES, Florestan. (1961) Folclore e mudança social na cidade de São Paulo. São Paulo, Editora Anhembi.
LORCERIE, Françoise. (1996) L’école, lieu de médiation culturelle. Migrations et Société, Paris, VIII(46-47): 29-41, juillet-octobre.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2015 Tempo Social
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.