Para “descolonizar” o comum: um ensaio crítico sobre a obra de Dardot e Laval

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2021.176239

Palavras-chave:

Pierre Dardot, Christian Laval, Comum, Colonialidade

Resumo

A obra de Dardot e Laval sobre o comum ainda não foi submetida ao crivo da crítica da colonialidade. Diante dessa lacuna, exploram-se, neste artigo, as potencialidades “decoloniais” dessa obra – localizando-as em sua concepção construtivista do comum –, bem como suas armadilhas “coloniais” – relacionadas com os limites eurocêntricos de sua arqueologia do comum, a subestimação da heterogeneidade das relações de poder e a dificuldade de facear os limites da “língua política” autorizada pelas instituições moderno-ocidentais. Conclui-se com um convite à expansão do imaginário político do comum a partir do repertório de experiências sociais não ocidentais/ não imperiais, sob o imperativo da norma da inapropriabilidade epistêmica ou cosmopolítica.

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Biografia do Autor

  • Rafael Afonso da Silva, Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas

    Cientista social, com mestrado e doutorado em sociologia pela Unicamp. Atualmente é profissional de Apoio a Ensino, Pesquisa e Extensão em Sociologia no Departamento de Saúde Coletiva, na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, exercendo funções docentes na graduação de medicina, no Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva e no Programa de Mestrado Profissional Saúde Coletiva: Políticas e Gestão em Saúde. É autor de Ventos que sacodem Marx: sobre colonialismo, nacionalismo e racismo nas páginas irlandesas de Marx (2020) e de O sonho curto dos napë e a pandemia (2020). 

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Publicado

2021-08-16

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Silva, R. A. da . (2021). Para “descolonizar” o comum: um ensaio crítico sobre a obra de Dardot e Laval. Tempo Social, 33(2), 351-370. https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2021.176239