Rondas à cidade: uma coreografia do poder
DOI:
https://doi.org/10.1590/ts.v1i2.84774Palavras-chave:
Violência policial, Violência urbana, Ronda policial, Vigilância policial, CidadaniaResumo
Este artigo procura interpretar algumas dimensões das práticas policiais de esquadrinhamento e vigilância do espaço urbano paulistano da década de 70: as rondas. Analisa a reorganização do aparalho policial pela ideologia da segurança nacional que, centrada na tese do "inimigo interno", transforma o cidadão em "suspeito", discriminando especialmente o trabalhador ao qual cabe o ônus de provar que não é "bandido" ou marginal". Discute como a imprensa do período tende a criticar as rondas apenas pelos seus "excessos". Aponta alguns paradoxos do "discurso da suspeita" e, entre eles, o mais escandaloso: em nome do "cidadão do bem" dissolve a cidadania.
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